FILMES MOSTRAM O POÉTICO CINEMA DE JOHN FORD
INÁCIO ARAUJO
Uma observação preciosa no documentário sobre John Ford que o TCM exibiu recentemente diz respeito à diferença de estilo entre seus filmes dos anos 1930 e 1940.
Nos anos 30, os filmes têm cara de estúdio. A partir dos 40, o ar livre ganha presença. Isso é visível em "O Delator" e "O Céu Mandou Alguém", de 1935 e 1948, respectivamente.
Digamos que todo o cinema dos anos 30 se adaptava ao sonoro e era feito quase todo em estúdio. O aspecto artificial, hoje claro, não era percebido pelo público.
À parte isso, temos aí dois exemplos notáveis da poesia desse autor. O documentário mostra como Ford reduzia uma pilha de diálogos a um simples e eloquente gesto. Cada vez mais, seus velhos filmes têm muito a ensinar.
(texto publicado na Folha de S. Paulo do dia 09 de junho de 2010)
INÁCIO ARAUJO
Uma observação preciosa no documentário sobre John Ford que o TCM exibiu recentemente diz respeito à diferença de estilo entre seus filmes dos anos 1930 e 1940.
Nos anos 30, os filmes têm cara de estúdio. A partir dos 40, o ar livre ganha presença. Isso é visível em "O Delator" e "O Céu Mandou Alguém", de 1935 e 1948, respectivamente.
Digamos que todo o cinema dos anos 30 se adaptava ao sonoro e era feito quase todo em estúdio. O aspecto artificial, hoje claro, não era percebido pelo público.
À parte isso, temos aí dois exemplos notáveis da poesia desse autor. O documentário mostra como Ford reduzia uma pilha de diálogos a um simples e eloquente gesto. Cada vez mais, seus velhos filmes têm muito a ensinar.
(texto publicado na Folha de S. Paulo do dia 09 de junho de 2010)
1 Comments:
Gesto simples e sofisticado como um gol de Pelé.
By jose, at 3:48 AM
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