O anunciador da mulher moderna
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Diz Louis Skorecki, seguido por Godard, que, para Howard Hawks, não existia a oposição entre homem e mulher.
Deve ser. Tanto que, em "Jejum de Amor", ele inverte uma situação da peça original ("A Primeira Página") e, onde havia um editor-chefe e um repórter, passamos a ter um editor-chefe e uma repórter.
E mais: editor e repórter são recém-separados. Ela busca vida mais tranqüila ao lado de outro homem. Ele a chama para uma última cobertura: a de um homem que vai ser executado. Ela se joga apaixonadamente na história. Convenhamos, isso não é "coisa de mulher", ao menos não das de 1940. Hoje, seria bem diferente. O que faz olhar a coisa de outro modo: Hawks, anunciador da mulher moderna.
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Diz Louis Skorecki, seguido por Godard, que, para Howard Hawks, não existia a oposição entre homem e mulher.
Deve ser. Tanto que, em "Jejum de Amor", ele inverte uma situação da peça original ("A Primeira Página") e, onde havia um editor-chefe e um repórter, passamos a ter um editor-chefe e uma repórter.
E mais: editor e repórter são recém-separados. Ela busca vida mais tranqüila ao lado de outro homem. Ele a chama para uma última cobertura: a de um homem que vai ser executado. Ela se joga apaixonadamente na história. Convenhamos, isso não é "coisa de mulher", ao menos não das de 1940. Hoje, seria bem diferente. O que faz olhar a coisa de outro modo: Hawks, anunciador da mulher moderna.
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