A imagem é falsa em Welles
INÁCIO ARAUJO
Quem se apegar ao conteúdo vai achar "A Dama de Shanghai" (Cinemax, 18h15) uma maluquice pura e simples. Estamos em um iate. Há Orson Welles e Rita Hayworth. O marido de Rita, um associado dele e Welles empenham-se o tempo todo em aplicar golpes baixos (mas ela, saberemos, não é nenhuma santa).
Em resumo, mal compreendemos a intriga. E o que importa? Ela desemboca num maravilhoso labirinto de espelhos, o mais belo que já se viu, em que as imagens se multiplicam e nunca sabemos onde os personagens verdadeiramente estão.
Esse delirante labirinto resume as idéias de Welles sobre um mundo onde tudo é ilusão. Em particular, aquilo que se quer mais verdadeiro, a imagem.
INÁCIO ARAUJO
Quem se apegar ao conteúdo vai achar "A Dama de Shanghai" (Cinemax, 18h15) uma maluquice pura e simples. Estamos em um iate. Há Orson Welles e Rita Hayworth. O marido de Rita, um associado dele e Welles empenham-se o tempo todo em aplicar golpes baixos (mas ela, saberemos, não é nenhuma santa).
Em resumo, mal compreendemos a intriga. E o que importa? Ela desemboca num maravilhoso labirinto de espelhos, o mais belo que já se viu, em que as imagens se multiplicam e nunca sabemos onde os personagens verdadeiramente estão.
Esse delirante labirinto resume as idéias de Welles sobre um mundo onde tudo é ilusão. Em particular, aquilo que se quer mais verdadeiro, a imagem.
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