No cinema, somos invisíveis
INÁCIO ARAUJO
Não há quem, em algum momento, não tenha pretendido se tornar invisível. Esta é, possivelmente, a mais perfeita fantasia voyeurista. Por isso mesmo ela se presta tão bem à ficção cinematográfica.
Isto é, no cinema, nós, espectadores, somos exatamente aquilo em que, por acidente, Chevy Chase se transforma em "Memórias de um Homem Invisível": alguém que vê sem ser visto.
Chevy passará por alguns problemas, sobretudo com os agentes federais. John Carpenter, diretor deste filme, não parece disposto a levá-lo muito a sério. Bem menos do que fizera James Whale em "O Homem Invisível", um terror de 1933.
Talvez porque Carpenter e seu público já soubessem, em 1992, que a invisibilidade é um dom do espectador de cinema.
INÁCIO ARAUJO
Não há quem, em algum momento, não tenha pretendido se tornar invisível. Esta é, possivelmente, a mais perfeita fantasia voyeurista. Por isso mesmo ela se presta tão bem à ficção cinematográfica.
Isto é, no cinema, nós, espectadores, somos exatamente aquilo em que, por acidente, Chevy Chase se transforma em "Memórias de um Homem Invisível": alguém que vê sem ser visto.
Chevy passará por alguns problemas, sobretudo com os agentes federais. John Carpenter, diretor deste filme, não parece disposto a levá-lo muito a sério. Bem menos do que fizera James Whale em "O Homem Invisível", um terror de 1933.
Talvez porque Carpenter e seu público já soubessem, em 1992, que a invisibilidade é um dom do espectador de cinema.
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