SEM COMUNICAÇÃO
INÁCIO ARAUJO
Vantagens de ficar sem computador e sem comunicação com o mundo. Embora não pudesse desgrudar do escritório (os caras do Speedy podem chegar a qualquer momento, é o que existe de mais próximo do universo kafkiano que já conheci) pude ver uma pilha de DVDs que não estava achando tempo para ver.
O essencial: SANTO AGOSTINHO do Rossellini é arrasador. Pela beleza, pela construção, pela capacidade de ser fiel ao tempo de Agostinho e, simultaneamente, cem por cento atual. Um prodígio.
O outro não é DVD. "A Morta-Viva" do Jacques Tourneur, que o Jaime Palhinha me emprestou em vídeo. Quer dizer, já passei pra DVD.
Estranha Compulsão, do Richard Fleischer - Bom filme, deve muito, talvez um pouco demais, a Lang e Hitchcock.
E outros menos memoráveis.
Em compensação, não consegui ver até agora "Os 12 Trabalhos" e "O Cheiro do Ralo".
Vi aquele do cara da CIA. Chato e comprido. O personagem é misterioso, em seu silêncio, no primeiro terço do filme, no segundo, você já desconfia que ele simplesmente inexiste, no terceiro tem absoluta certeza disso. Ele guarda segredos com facilidade, porque não existe. Mas isso não faz dele um bom personagem.
INÁCIO ARAUJO
Vantagens de ficar sem computador e sem comunicação com o mundo. Embora não pudesse desgrudar do escritório (os caras do Speedy podem chegar a qualquer momento, é o que existe de mais próximo do universo kafkiano que já conheci) pude ver uma pilha de DVDs que não estava achando tempo para ver.
O essencial: SANTO AGOSTINHO do Rossellini é arrasador. Pela beleza, pela construção, pela capacidade de ser fiel ao tempo de Agostinho e, simultaneamente, cem por cento atual. Um prodígio.
O outro não é DVD. "A Morta-Viva" do Jacques Tourneur, que o Jaime Palhinha me emprestou em vídeo. Quer dizer, já passei pra DVD.
Estranha Compulsão, do Richard Fleischer - Bom filme, deve muito, talvez um pouco demais, a Lang e Hitchcock.
E outros menos memoráveis.
Em compensação, não consegui ver até agora "Os 12 Trabalhos" e "O Cheiro do Ralo".
Vi aquele do cara da CIA. Chato e comprido. O personagem é misterioso, em seu silêncio, no primeiro terço do filme, no segundo, você já desconfia que ele simplesmente inexiste, no terceiro tem absoluta certeza disso. Ele guarda segredos com facilidade, porque não existe. Mas isso não faz dele um bom personagem.
3 Comments:
Pô, Inácio. O Bom Pastor é fantástico. Nem senti as três horas...
By Anonymous, at 9:55 AM
Que bom, achei que só eu tinha achado esse filme "chato e comprido". Vi sempre as pessoas falando bem e não consegui entender a diferença do filme que eu vi pro que elas viram.
Para mim não passou mesmo disso, um filme chato e comprido. (em que, além de tudo, a Angelina Jolie não está tão bem)
By Anonymous, at 9:33 AM
Adorei a descrição do personagem do Bom Pastor.
Senso de humor é quase sempre fundamental.
Chiara Moraes
By Anonymous, at 3:30 PM
Post a Comment
<< Home